O livro do mês de maio relata uma jornada empreendedora real na busca por transformar o conhecimento científico em um negócio rentável. Gustavo Mamão, autor de Inovação na Raiz, explica um pouco mais sobre esse história.
O que propósito tem a ver com inovação?
Normalmente tratamos o processo de inovação como algo muito mecânico. Um produto surge de uma sacada, de uma ideia genial e daí vem todo um processo para colocá-lo no mercado. O que boa parte das histórias deixa de lado é o quanto existe de paixão e determinação para vencer os obstáculos que vão surgindo no meio do caminho. A história da fundação e dos primeiros 10 anos da empresa Rizoflora que o livro Inovação na Raiz relata procurar criar um diálogo entre as perspectivas do processo de inovação e do propósito de seus empreendedores.
Quem são estes “empreendedores” que você se refere?
São vários, dentre eles um professor universitário brasileiro e eu. No meu caso, eu fazia parte de um grupo visionário que tinha como visão transformar conhecimento científico em valor para a sociedade brasileira. A Rizoflora nasce desse encontro: um professor que queria ver sua pesquisa impactar milhares de produtores no campo – não mais publicar “paper científicos” apenas – com nós, empreendedores do Instituto Inovação. Além destes “atores principais”, creio que os leitores poderão reconhecer também como vários outros personagens, sejam gestores universitários e de grandes empresas, tiveram um papel fundamental para o sucesso do projeto.
Qual foi então o seu papel, Gustavo?
Em um primeiro momento, eu conheci o Professor Leandro, a partir de um projeto de avaliação de tecnologias da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Enxerguei no potencial de impacto de sua pesquisa e no perfil do Professor Leandro, os elementos essenciais para a fundação da empresa. A seguir, fomos desbravando juntos os primeiros obstáculos até que chegamos numa primeira grande encruzilhada, que era a falta de capital específico para o projeto. Como nas grandes histórias de aventura, as soluções para os problemas foram aparecendo durante a jornada. Porém, acredito que o meu verdadeiro papel se deu na hora que a empresa dava sinais que iria morrer; daí precisei acessar as minhas verdades mais profundas e extrair forças e coragem para, em conjunto com um time de pessoas apaixonadas, reverter um quadro e criar assim novas boas perspectivas para a empresa.
Valeu a pena a jornada?
Sim, valeu muito! Mas no meio da jornada tem hora que a gente chega a duvidar de certas escolhas. O livro Inovação na Raiz pode ser lido como um diário de uma jornada que para aqueles que querem empreender, ou que já estão no caminho em suas próprias jornadas de vida, pode ajudar a antecipar situações e ajudar a refletir. O que um empreendedor, ou um grupo de empreendedores, atravessa não é único! Alguns desses obstáculos são super desafiadores, alguns podem ser intransponíveis. Mas eu gostaria muito de ter lido algo que pudesse ter me ajudado nestes momentos difíceis. Espero que o livro Inovação na Raiz possa ser também este companheiro de jornada.
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