O autor do livro Humanos de Negócios, Rodrigo V. Cunha, assinou artigo para a revista Exame em que aborda o tema da necessidade de mudarmos a visão que temos dos “homens de negócios”. Confira um trecho do artigo e, depois, clique no link para leitura completa:
É hora de acreditar nos humanos de negócios
Já deu o tempo dos James Bonds corporativos, com licença para matar, desde que entreguem resultados para os acionistas
Certo dia, fiz um exercício e digitei “homens de negócios” em um mecanismo de buscas na internet. Fiquei surpreso com o que apareceu: imagens de pessoas sem rostos, com formatos de executivos. Na verdade, nem tão surpreendente assim, pois confirmava o estereótipo que temos em nossas mentes: homens de terno e gravata. Fiquei refletindo: Por quê apenas homens? E homens brancos?! Por quê rankings de bilionários? Por quê sucesso ser sinônimo de IPOs de unicórnio? E, principalmente, por quê quando falamos em negócios quase nunca relacionados a temas como família ou aspectos mais humanizados?
É uma reflexão que havia iniciado em 2005, quando escrevi o livro “Como fazer uma empresa dar certo em um país incerto’, para o Instituto Empreender Endeavor. Ao final das entrevistas com 50 homens e 1 mulher (já é um ponto) para falar exclusivamente de como fazer melhores empresas, eu sempre perguntava do que mais se arrependiam e do que mais se orgulhavam. Quase todos tinham muito orgulho da empresa e carreiras que haviam construído. E uma parte considerável revelava que se arrependia muito de não ter acompanhando o crescimento dos filhos. Na época, meu primogênito, hoje um adolescente de 16 anos, engatinhava pela sala enquanto eu escrevia o livro. Olhava para ele e imaginava que não gostaria de chegar a um ponto na minha vida que olhasse para trás e me arrependesse de um tempo perdido. Aquilo ficou na minha cabeça por mais de dez anos junto com uma constante reflexão sobre o que realmente importava no equilíbrio entre vida pessoal e trabalho.
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