Nuno Cobra Jr, autor de O Músculo da Alma, assinou um excelente artigo para a revista Veja de 31 de agosto em que coloca sua crítica à indústria do fitness. Leia um trecho abaixo e clique no link para ler o artigo completo.
Uma cultura que mata
Por Nuno Cobra Jr.
Que cultura é esse que inventa dietas da moda, enrique seus criadores e, a longo prazo, engorda ainda mais quem as segue? Que cultura é essa responsável por destruir vidas, de levar pessoas à morte porque pararam de comer? Que cultura é essa, enfim, que faz você odiar o próprio corpo? Qual mentalidade reprime o apetite e, ainda por cima, cria oportunidade para a indústria farmacêutica faturar bilhões de dólares vendendo inibidores de apetite? Que distorção leva a máquina americana do consumo a inventar métodos de treinamento que torturam e lesionam os alunos na academia? Como um médico do gabarito do “Dr. Bumbum” pode ter meio milhão de seguidores nas redes sociais? Que método insano de treinamento leva os alunos a desmaiar ou vomitar em uma sessão de ginástica? A lista de perguntas e respostas preenche centenas de páginas de uma estudo que durou doze anos e resultou num manifesto – o “manifesto em defesa do corpo”. Essa cultura misteriosa, tão danosa, é a cultura do corpo em forma. Ou seria em “fôrma”? É um modelo autoritário aceito como padrão de beleza ideal.
A indústria do fitness nasceu com a missão de cuidar da saúde, mas, devido a interesses comerciais e mercadológicos, perdeu o rumo. Imagina uma cesta de maçãs em que uma fruta podre começa a contaminar todas as outras. Atualmente, grande parte dessa cesta já está contaminada e, quanto mais tempo demorarmos para encarar essa realidade, mais letal se tornará esse processo. Afinal, como viemos parar aqui? Como a indústria do corpo se tornou uma grave questão de saúde pública? Vou tentar espremer doze anos de estudo em algumas linhas. De início, esclareça-se. Não podemos generalizar, pois existem where to buy viagra in amsterdam milhões de pessoas que se beneficiam da indústria do fitness, mas mesmo elas devem entender o que fazem, e o que há por trás de um movimento tão hegemônico.
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